terça-feira, 3 de agosto de 2010

Um príncipe pra chamar de meu


Príncipes não nascem todos os dias, como já se sabe.
Príncipes pós-modernos (o que, no caso do meu, significa um chileno com ascendência franco-germânica radicado no Brasil), além de não nascerem todos os dias, são mais difícies de encontrar devido à multidão. Imersos nela, passam, despassam, repassam. E quase sempre não dá tempo de (re)conhecê-los. Baudelaire que o diga.

Meu príncipe beijei pela primeira vez num Sábado de Aleluia. Foi difícil saber que era o cara, pois tivemos muitas idas e vindas e autossabotagens (sempre misturados a momentos incríveis), mas uma história que começa em uma data como essa não tem nada de banal.

Mais de duas páscoas depois, lá estávamos, eu e ele, no Aterro do Flamengo. Um ensinando, a outra aprendendo a andar de bicicleta. Gente à beça. Centenas de adultos que sabiam andar de bicicleta vendo outra ser iniciada.

Caí, me machuquei, mas ele não desistiu.

Nem eu. Porque eu sabia, como já tinha dito a mim mesma em sonho, que meu príncipe seria assim identificado: a bicicleta, eu sobre ela, o gosto da liberdade mais forte do que o medo de cair - tudo isso ele ofereceria a mim. Ainda bem que aceitei.

Príncipe, amo você. Feliz cumpleaños!

2 comentários:

  1. ;)



    Gracias!
    Te amo!

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  2. Oi Jô! Adorei seu blog, para mim foi um prazer imenso saber que mais alguém sonha com o casamento, lhe confesso que foi também um alívio, pois já estava achando que era exagero meu querer algo que parece que não preocupa as outras pessoas. Na verdade, eu já sou noiva, a quatro anos... Éééé, pior ainda, pois a cada vez que falo me questionam sem precedentes "e o casamento está marcado pra quando?" e eu fico com aquela cara de "pra dia de são nunca..." mas quem sabe um dia eles se convencem e nos promovem, não é mesmo?

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